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sábado, 1 de janeiro de 2011

Desejos Íntimos - Autor desconhecido

Satânico é o meu pensamento  a teu respeito e ardente é o meu desejo de apertar-te em minha mão, numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem.
A noite quente e calma chegara a ser angustiosa. Apareceste e, nesta cama, aconteceu. Sorrateiramente, aproximaste. Sem o mínimo de pudor e encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nú.
Percebendo minha aparente indiferença, aconchegaste-te a mim, e mordeste-me sem escrúpulos até os mais íntimos lugares jamais tocados de meu corpo. E adormeci.
Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão. Deixaste provas irrefutáveis do que ocorreu na noite que passou. Grandes manchas no meu corpo e o lençol salpicado  de sangue.
Esta noite recolho-me mais cedo para na mesma cama, te esperar. Oh! Quando chegares, nem quero pensar o que farei para que não escapes mais de mim. Em minhas mãos quero apertar-te até o fim. Não haverá parte do teu corpo que os meus dedos não passarão.
Só descansarei quando ver sair o sangue quente do teu corpo. Só assim livrar-me-ei de ti, pernilongo filho da puta.